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Foto: Reprodução |
TRIBUNAL DO JURI; ACUSADO DA MORTE DO CAPITÃO CAMARGO É ABSOLVIDO
Por: Roberto Nunes
Um dos acusados de envolvimento na execução do capitão PM Luiz Carlos de Camargo e sua esposa, Ivete Bispo, identificado como Nilton Andrade dos Santos, foi absolvido na última sexta-feira (22/2), em sessão de julgamento do Tribunal do Júri da Comarca de Rondonópolis. A informação foi repassada pelo advogado de defesa Júnior Mendonça, o qual defendeu o acusado com o advogado Fabrício Miguel Correa.
“A tese que usamos para conseguir inocentar o réu foi que ele não concorreu para contribuir com o crime que vitimou o Capitão Camargo, vez que denúncia do Ministério Público o acusava de ter contribuído com o homicídio, emprestando para os executores o seu veículo Saveiro, de cor branca. Provamos o contrário e ele foi absolvido por todos os jurados”, explicou o advogado Júnior Mendonça.
“A tese que usamos para conseguir inocentar o réu foi que ele não concorreu para contribuir com o crime que vitimou o Capitão Camargo, vez que denúncia do Ministério Público o acusava de ter contribuído com o homicídio, emprestando para os executores o seu veículo Saveiro, de cor branca. Provamos o contrário e ele foi absolvido por todos os jurados”, explicou o advogado Júnior Mendonça.
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O advogado Fabrício Miguel, o ex-acusado e o advogado Júnior Mendonça – Foto: Divulgação |
As vítimas foram emboscadas no dia 12 de junho de 1995, um domingo à tarde, quando estavam próximas de uma lanchonete bastante popular na época, na Vila Aurora, nas imediações da Avenida Lions Internacional. O casal foi assassinado dentro de um veículo F-1000, gerando uma imensa comoção popular, considerando que o militar tinha uma linha de atuação bastante efetiva e de apelo junto à comunidade.
Na época, as investigações apontaram que a motivação para o crime foi que o oficial da PM estava investigando o tráfico de drogas na região e, por isso, os representantes do narcotráfico se reuniram para decidir eliminá-lo. As investigações da PM também descobriram que os traficantes fizeram diversas reuniões e chegaram a checar os passos de capitão Camargo. Também alugaram uma casa próxima à das vítimas para vigiá-las melhor.
Segundo o advogado Júnior Mendonça, mais três acusados foram indiciados pelo crime, porém até agora os processos não tiveram um desfecho.
Segundo o advogado Júnior Mendonça, mais três acusados foram indiciados pelo crime, porém até agora os processos não tiveram um desfecho.
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